Hoje é o dia do “Big Daddy”. Este é só um dos apelidos de Shaquille O’Neal, uma das maiores estrelas de todos os tempos do basquete americano. Com passagem marcante pelo Los Angeles Lakers após um início de carreira arrasador no Orlando Magic, Shaq é hoje considerado um dos maiores pivôs de todos os tempos.
Porém, nem tudo foram
rosas na carreira do atleta de 2,16
m e que tinha mais de 140 kg . Desentendimentos com
colegas, brigas, polêmicas e indiretas foram o recheio de uma carreira de
muitos recordes e títulos.
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| (Shaq, o verdadeiro Superman da NBA) |
Shaq foi draftado pelo
Orlando Magic com a primeira escolha geral do draft da NBA de 1992. O site
oficial do Magic descreve a ocasião como "o dia mais importante na
história da franquia." Em seus primeiros sete dias na NBA, O'Neal recebeu
o prêmio de Jogador da Semana, apresentando médias de 25.8 pontos, 16.4 rebotes
e 3.4 tocos por jogo durante as suas cinco primeiras partidas na NBA. ,Em sua
temporada de novato, apresentou médias de 23.4 pontos em 56.2% de aproveitamento
em arremessos de quadra, 13.9 rebotes e 3.5 tocos por jogo. O desempenho fez com
que ele recebesse o prêmio de Novato do Ano. Além disso, Shaq se tornou o
primeiro novato a ser votado como titular de um Jogo das Estrelas desde Michael
Jordan, em 1985. Apesar de não ter conseguido a classificação para os playoffs
da liga, o Magic encerrou a temporada com uma série de 41 vitórias (20 a mais do que na temporada
de 1991) e 41 derrotas, naquela que, até então, havia sido a mais bem-sucedida
temporada da história da franquia.
Os feitos de O'Neal em seu
primeiro ano na NBA não pararam por aí: O pivô tornou-se o primeiro novato a
marcar 1 000 pontos e pegar 1 000 rebotes em uma temporada desde Buck Williams,
na temporada 1981-82. Ao término da temporada de 1992, Shaq havia marcado 1 893
pontos, estabelecendo um novo recorde da franquia. Ele foi, também, o único
jogador de toda a liga a ser ranqueado entre os primeiros colocados em quatro
categorias: foi o segundo maior reboteiro (com apenas dez rebotes de diferença
para o primeiro colocado, Dennis Rodman), o terceiro a distribuir mais tocos, o
quarto em aproveitamento de arremessos de quadra e o oitavo em pontos marcados.
Em sua segunda temporada
na NBA, Shaq melhorou o seu jogo ofensivo e apresentou médias de 29.4 pontos
por jogo (o segundo melhor da temporada, atrás apenas de David Robinson, dos
Spurs) e liderou a liga em aproveitamento de arremessos de quadra, com 59.9%.
Apresentou outras marcas notáveis, sendo o segundo maior reboteiro da
temporada, com 1 072 rebotes (13.2 rebotes por jogo) e o quarto melhor em
tocos, com 231 e o sexto em tocos por jogo, com 2.9. Foi naquela temporada que
o pivô registrou o primeiro triplo-duplo de sua carreira: em 20 de novembro de
1993, em uma partida contra o antigo New Jersey Nets, O'Neal marcou 24 pontos, pegou
28 rebotes e distribuiu incríveis 15 tocos. Novamente, Shaq disputou o Jogo das
Estrelas; o pivô também foi incluído no terceiro time do Melhor Quinteto da
NBA. A recém-formada dupla com o armador Anfernee "Penny" Hardaway,
terceira escolha geral do draft de 1993, conduziu o Magic a uma série de 50-32,
fazendo com que a franquia conseguisse, pela primeira vez em sua história,
disputar os playoffs da NBA. Durante a fase, Shaq apresentou médias de 20.3
pontos e 13.3 rebotes por jogo. o Magic, entretanto, foi "varrido"
pelo Indiana Pacers, perdendo todos os quatro confrontos da primeira série.
Em sua terceira temporada na NBA, Shaq marcou um total de 2 315 pontos e, com uma média de de 29.3 pontos por jogo, liderou a liga em pontos marcados. O pivô foi o segundo mais votado para o prêmio de MVP, ficando atrás de David Robinson, do San Antonio Spurs, e, pela terceira vez consecutiva, foi votado para o Jogo das Estrelas, além de ter sido incluído no segundo melhor time da liga. Shaq formou, com Penny Hardaway, uma das principais duplas da NBA, os dois foram determinantes para o Magic terminar a temporada regular com uma série de 57-25, um recorde da franquia, que culminou com o título da Divisão do Atlântico.
Em sua terceira temporada na NBA, Shaq marcou um total de 2 315 pontos e, com uma média de de 29.3 pontos por jogo, liderou a liga em pontos marcados. O pivô foi o segundo mais votado para o prêmio de MVP, ficando atrás de David Robinson, do San Antonio Spurs, e, pela terceira vez consecutiva, foi votado para o Jogo das Estrelas, além de ter sido incluído no segundo melhor time da liga. Shaq formou, com Penny Hardaway, uma das principais duplas da NBA, os dois foram determinantes para o Magic terminar a temporada regular com uma série de 57-25, um recorde da franquia, que culminou com o título da Divisão do Atlântico.
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| (O’Neal e sua jogada tradicional, a enterrada) |
Shaq perdeu 28 partidas da
temporada de 1995-96 por conta de lesões. Com médias de 26.6 pontos e 11
rebotes por jogo, o pivô disputou o seu quarto Jogo das Estrelas consecutivo e
foi novamente nomeado para o terceiro melhor quinteto da liga. Apesar de suas
lesões, o Magic encerrou a temporada regular com uma série de 60-22,
conquistando a Divisão do Atlântico e ficando na segunda posição da Conferência
Leste — os líderes foram os Chicago Bulls, que estabeleceram um novo recorde de
vitórias naquela temporada, com 72 triunfos. Nos playoffs, Shaq apresentou
médias de 25.8 pontos em 60.6% de aproveitamento de arremessos de quadra, 10
rebotes, 1.2 toco e 4.6 assistências por jogo. O Magic passou facilmente por
Detroit Pistons (3-0) e Atlanta Hawks (4-1), mas não foi páreo para os Bulls,
que "varreram" a franquia de Orlando por 4-0 e conquistaram o título
da temporada posteriormente sobre o extinto Seattle SuperSonics.
Ao término da temporada, o
seu contrato com o Orlando Magic se encerrou e, assim, o pivô tornou-se agente
livre, com isso, ele poderia assinar com qualquer outra franquia da liga, caso
assim desejasse. Durante a temporada, Shaq havia tido alguns problemas com o
treinador Brian Hill. Em dada ocasião, o pivô declarou que o time do Magic
"simplesmente não o respeitava". O jornal local Orlando
Sentinel publicou uma enquete perguntando a seus leitores se a direção da
franquia deveria demitir Hill, caso isso interferisse positivamente na
permanência de Shaq no Magic. 82% dos votantes responderam "não". A
enquete ainda perguntava: "Shaq vale 115 milhões de dólares?", em
referência ao valor do contrato oferecido pela franquia para que o pivô permanecesse.
91.3% das respostas, novamente, eram "não". Em sua biografia, Shaq
Uncut, o pivô relembrou o incidente:
"Quando a enquete foi
publicada, eu estava jogando com o time olímpico de 1996 e nós estávamos
treinando na Disney. Eu ouvi sobre a enquete de todos os jogadores. Charles
Barkley e Scottie Pippen estavam zombando de mim. Eles estavam dizendo coisas
como, 'Seus próprios fãs não te querem'. Eu não vou mentir para você, aquilo
foi embaraçoso."
Outras questões que
contribuíram para a saída de Shaq do Orlando Magic envolviam Penny Hardaway,
com quem, dentro das quadras, havia estabelecido uma boa relação. Em sua
autobiografia, Shaq Uncut, o pivô afirmou que viria a descobrir que Hardaway se
considerava o líder da equipe e, destarte, não admitia que Shaq recebesse um
salário superior ao seu:
“Penny decidiu que queria
um novo contrato”. Um contrato grande. “E eu disse, ‘Ele merece, ele é um
grande jogador”. Então ele finalmente consegue o contrato, mas quando chega à
hora do meu novo acordo, Penny sumiu.
Eu descobri que ele queria
ter certeza de que ele seria o jogador mais bem-pago do time. Ele disse à
pessoas no escritório principal,
“Este é o meu time. É uma
liga de armadores agora”. O Orlando tinha de me pagar 100 milhões de dólares.
Na verdade, nós pedimos 115 milhões de dólares. Mas eles não pagariam. Eles
voltaram com uma proposta de quatro anos, 80 milhões de dólares. Eu perguntei a
John Gabriel diretor geral do Magic, porque eles não me pagariam o que ele
sabia que eu merecia, e ele falou, 'Nós não queremos irritar Penny. Nós não
podemos te pagar mais do que pagamos ao Penny.”
Segue abaixo um vídeo feito pela NBA, com os melhores lances de Shaq com a camisa do Orlando Magic, vale a pena conferir.


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